David Guetta, os shows da turnê

No dia 10 de janeiro estivemos no show que David Guetta realizou na cidade de São Luis, através da CDZ Comunicacações, que nos concedeu credenciais de imprensa. No pavilhão do Centro de Convenções, pudemos curtir um pouco daquilo que várias cidades do país já viram, como você pode ver na foto ao lado. E... Bem, o cara realmente merece o título de melhor do mundo!

Em um show totalmente tecnológico e visual, David Guetta, mesmo doente, fez um show absurdo de mais de duas horas e meia de duração, que fez todo mundo dançar e fritar loucamente na pista. Em comunicado da produção local, foi-se informado que o show teria, pelo menos, uma hora a menos do que o que foi feito, mas Guetta parecia super empolgado em fazer som para um público totalmente novo para ele.

É claro que o público agradeceu à sua maneira: gritando muito quando ele pedia pra gente gritar, cantando junto todas as canções com letras (muitas vezes ele tirava o som para ouvir só o público cantando), levantando as mãos, batendo palmas junto com ele (ele adora muito isso) e fritando muuuuito!

Na platéia havia todo, absolutamente, todo o tipo de gente. Desde pessoas em cadeira de rodas até grávidas de gestação avançada, desde jovens acompanhados pelos pais (a entrada foi realmente restrita a maiores) até um pessoal beirando seus 50 anos! Ou seja, público amplo e lotação no pavilhão!

 Apesar de ser um DJ que tem na carreira hits como “When Love Takes Over”, “Make You Sweat”, “Who’s That Chick” e “Gettin’ Over You”, o show de David Guetta não se restringe ao som que o povo conhece, foi além. Como já dissemos, ele gosta de experimentar coisas novas, ver o que funciona com o público antes de finalizar de verdade uma música. E ele experimentou bastante, pelo menos em dois momentos ao longo do show, fugiu dos hits e apresentou algo novo pra galera! Além disso, o show dele é extremamente visual também. A começar com a empolgação do cara, que mesmo ainda se recuperando de uma dengue (ele está doente desde o dia 3, mas tem feito shows mesmo assim porque “não quer deixar ninguém triste”, segundo o próprio) ele agitou e fez pirar geral com sua energia. Ele cantava, levantava os braços, batia palmas, observava muuuito a pista, sorria; queria ouvir o público fritando. Atrás das maquinarias ele realmente estava se sentindo em casa e curtindo muito em descobrir um público novo.

Ao longo do show David estava constantemente iluminado por uma luz colorida, que normalmente era o vermelho, cor símbolo de sua última produção Nothing But The Beat. Ao fundo e na frente da mesa, tudo eram leds coloridos, dispostos em forma de rede. Estes leds formavam imagens e palavras enquanto Guetta discotecava. Por trás do telão de fundo, luzes estroboscópicas e canhões de luz davam o tom em alguns momentos do show, que contou com muita luz e muito som.

Por falar em som, apesar de o show ter acontecido em um grandioso galpão, nunca tínhamos visto um som tão perfeito. A produtora Chez Music Prod, responsável pla vinda dele, e a empresa que montou o projeto acústico deste show estão realmente de parabéns! O sistema de refrigeração ambiente, de comunicação com a imprensa, a produção, a segurança, tudo funcionou demais! A única falha que pudemos ver foram os seguranças que estavam na entrada do estacionamento do estabelecimento extorquindo o público que desejava deixar seus carros no estacionamento do Centro de Convenções.