Divulgado no último dia de janeiro, a capa do novo álbum de Madonna é uma excelente peça de design, com uma estética recheada de elementos da moda atual.
A começar pelas cores. Ciano e Magenta são tendências mundiais para este ano, e aparecem de forma decomposta na imagem, no amarelo (indicação de luz) com seus raios se decompondo do verde ao azul, e no vermelho/rosa. A postura da diva indica superioridade, algo que condiz com a proposta profissional de Madonna: voltar por cima e ratificar o posto de rainha do pop este ano.
A pele extremamente branca trás o imaginário de intocável, do endeusamento. Já o batom vermelho indica a sensualidade, marca sempre presente na carreira desta senhora. E o conjunto dos dois também não deixa de referenciar ao rei do pop, que gostava de usar esta combinação de pele branca com boca vermelha.
O vidro colocado entre a cantora e o espectador, além de contribuir para a peça gráfica trazendo o elemento da verticalidade, também impõe uma barreira a mais entre a diva e os demais, fortalecendo a ideia de intocável.
A tipografia hachurada é aplicada de forma a harmonizar com a verticalidade imposta pelo vidro. O uso das serifas ajuda a melhorar a visualização das letras, porém, como as serifas são retas e as hastes contrastadas, continua passando uma ideia de limpeza, necessária para uma tipografia no mundo do pop atual, porém ao mesmo tempo refinada.
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